terça-feira, janeiro 23, 2007

Cuzco, 11 de janeiro de 2007

Acordamos cedo, e fomos eu, o Chefe Maurício e Pablo para o centro, passamos em um pequeno mercado para comprarmos coisas para prepararmos lanches e dirigimo-nos caminhando em direção à Saqsaywaman. Pablo foi para a faculdade enquanto prosseguíamos sozinhos. Paramos em uma pequena igrejinha para tirarmos fotos da torre e prosseguirmos na caminhada.
Logo estávamos adentrando nos domínios das antigas ruínas incas, que fica a poucos kms do centro de Cuzco.
Saqsaywaman conta com estruturas megalíticas e passagens por túneis. Um lugar fantástico, por onde conforme se percorre, é impossível não se perguntar como poderia aquele povo ter conseguido construir estruturas tão impressionantes como aquelas.
Paramos para comer e para uma ligeira siesta, e tratamos de seguir percurso, agora em direção às outras ruínas: Q´uenqo.
Também de formatos impressionantes, tivemos a oportunidade de ver uma caverna incrustada na rocha onde eram feitos sacrifícios de animais.
Prosseguimos a nossa caminhada, subindo cada vez mais, até encontrarmos um vale muito belo, com alguns morros, onde podia-se ver de longe pequenas aberturas, entradas de cavernas e paisagens fantásticas. Tivemos que nos abrigar da chuva em uma dessas cavernas, e então procuramos informação de um outro caminho para se voltar, uma vez que o dia já se findava.
Voltamos então, por uma antiga estrada inca, descemos por um bairro, já dentro da cidade de Cuzco e ligamos para o Pablo.
Encontramo-nos com ele, e seguimos caminhando pelo centro, até voltarmos para a sua casa; onde eu, exausto de cansaço, por fim recostei-me em seu sofá e permaneci imóvel, até que, tarde da noite, conseguisse levantar-me e então descansar na cama.