terça-feira, janeiro 23, 2007

Cuzco, 14 de janeiro de 2007

Dormi até tarde. Levantei por volta das 12:30 e o chefe Maurício havia saído já. Apenas Pablo estava. Pedi a ele então para que pudesse atualizar meu diário na net, no que fui prontamente atendido.

Por volta das 13:30 hs, o chefe ligou no celular de Pablo, pedindo para irmos encontrá-lo na Plaza de Armas. Preferi ficar, pois tinha muito trabalho acumulado, e então Pablo foi sozinho.
Voltou mais tarde, dizendo que perdera-se de Maurício. Por volta das 18:00 hs, cansado do computador, voltei a deitar-me. Levantei novamente às 22:00 hs com bastante fome.

Pus-me então a preparar um sopão para mim, Sara e Pablo. Tentava não preocupar-me com o Chefe, mas até aquela hora, ele não dera uma notícia sequer, o que não era do seu feitio.

Sentamo-nos para comer por volta das 23:00 hs, e então algo realmente divino aconteceu. Decidi fazer a oração em espanhol, para que todos compreendessem, e pedi pelo Chefe Maurício: que ele pudesse dar notícias, que estivesse tudo bem com ele, etc... Uma vez terminada a oração, cerca de 5 a 10 segundos depois (sem exagero, foi extremamente rápido mesmo) ouvíamos algumas batidas na porta, e por detrás dela, o Chefe Maurício, que apenas não havia ligado por estar sem dinheiro para isso, e havia tido um dia normal e sem mais percalços.

Ficamos contentes com a sua chegada, e eu particularmente, extremamente espantado com a pronta resposta de nosso querido Senhor Jesus Cristo.

Para mim, foi como um verdadeiro atestado de que Deus está zelando por nós durante a viagem, de que as oraçoes de toda a nossa família e amigos realmente não tem sido em vão, e de que devemos confiar nEle plenamente, uma vez que Ele é dono de todas as coisas.

Jantamos, Maurício já havia jantado, e eu retirei-me para dormir novamente.