Cuzco, 16 de janeiro de 2007
O Chefe Maurício não melhorou. Provavelmente não iremos embora hoje.
Como eu estava bom das dores no corpo, resolvi explorar mais alguns sítios arqueológicos próximos a Cuzco. Preparei alguns sanduíches, ajeitei a minha mochila, e com a ajuda de Sara (Pablo já estava na aula, e o Chefe resolvera permanecer em casa, chegando a dizer que procuraria um hospital caso a sua condição não melhorasse), tomei uma condução que levou-me até Tambomachay.
Visitei as antigas ruínas e tirei alguams fotos, e logo em seguida dirigi-me ao próximo sítio conhecido como PukaPukara. Também fiz uma breve visita as ruínas (que não são muitas) e parti em direção à Q´enqo, porém não pela estrada, e sim pelas campinas, pastos, colinas e montanhas.
Lindas paisagens é o que não falta a esse lugar.
O meu objetivo principal era encontrar algumas grutas e cavernas e pôr-me a explorá-las, porém tudo o que encontrei foram apenas buracos na rocha.
Após uma longa caminhada, onde subi encostas e montanhas, desci escarpas e pedreiras, finalmente cheguei ao ponto onde já havia passado dias atrás com o Chefe Maurício.
Depois de descansar e apreciar a bela paisagem, pus-me a voltar para o centro de Cuzco. Caminhando, cheguei até a Plaza de Armas.
Encontrei-me com Pablo e Gordito (um amigo de Pablo de Puno). Pouco mais tarde, o Chefe Maurício juntava-se a nós, ainda mal, decidindo-se então a procurar ajuda.
Dirigimo-nos ao hospital, onde Maurício tomou uma injeção e comprou alguns remédios.
Logo em seguida, despedimo-nos de Gordito e fomos embora para a casa de Pablo, a fim do Chefe poder descansar.
<< Home