domingo, fevereiro 26, 2006

Rico? Quem? O quê?

"Considero homem rico unicamente aquele que vive com o que tem, nada deve e está contente."
S. Howe


"A abundância fez-me pobre."
Ovídio

terça-feira, fevereiro 21, 2006

Faça valer a pena


"A vida é muito curta! Passar esse momento de forma vil seria um desperdício."

William Shakespeare

domingo, fevereiro 19, 2006

O Fundador do Escotismo


Em 22 de Fevereiro de 1857, nascia em Londres, capital da Inglaterra, o menino Robert Stephenson Smit Baden Powel, que mais tarde seria famoso no mundo inteiro, primeiro como herói militar e mais tarde como o fundador do Movimento Escoteiro.
O menino Robert, fez seus estudos em escolas públicas, onde era querido por todos. Quando terminou seus estudos secundários, Baden Powel (B.P.) entrou para o exército tornando-se oficial de carreira.
Durante a guerra de Transvaal, B.P. comandou a Guarnição de Mafeking. Mafeking era uma cidade com um importante entroncamento ferroviário cuja posse era de grande valor estratégico. A cidade foi duramente atacada durante vários meses e só se manteve graças a inteligência e a coragem de seu comandante, cujas atitudes inspiravam a atuação de seus comandados.
Como dispunha de poucos soldados, B.P. treinou todos os homens válidos da cidade para usá-los como combatentes e para serviços auxiliares: primeiros socorros, comunicações, cozinha, etc.
Organizou um grupo de cadetes com os adolescentes da cidade. A maneira com os jovens da cidade desempenharam suas tarefas, seus exemplos de dedicação, lealdade e coragem impressionaram bastante B.P. e anos mais tarde seriam de grande influência na fundação do escotismo.

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Como Surgiu o Movimento Escoteiro

Graças a seus feitos na sua vida militar, B.P. tornou-se herói em seu país. Durante uma vigem a sua pátria, B.P. viu alguns jovens usando em suas brincadeiras um livro que ela havia escrito para exploradores do exército que continha ensinamentos sobre como acampar e sobreviver em regiões selvagens.
Conversando com seus amigos, ele entusiasmou-se e resolveu realizar em 1907, na ilha de Brownsea, um acampamento com vinte rapazes de 12 a 16 anos onde ensinou uma porção de coisas interessantes como: primeiros socorros, observação, técnicas de segurança para a vida na cidade e na floresta, etc.
Devido aos bons resultados deste acampamento, B.P. começou a escrever o livro escotismo para rapazes, que inicialmente foi publicado em fascículos e vendidos nas bancas de jornais.
Os jovens ingleses se entusiasmaram tanto com o livro que B.P. organizou e fundou o movimento escoteiro.
Rapidamente o escotismo se espalhou por vários países do mundo. No Brasil o escotismo foi fundado em 1910 na cidade do Rio de Janeiro.
No primeiro Jamboree, acampamento internacional, realizado na Inglaterra, vinte mil jovens escoteiros presentes aclamaram Baden Powel Escoteiro Chefe Mundial.
Após vários anos de dedicação ao movimento escoteiro, Baden Powell se recolheu a uma propriedade que possuía em Nairobi, na África onde faleceu, na madrugada de 8 de Janeiro de 1941, enquanto dormia.

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A Flor de Lis

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Em 1924, Lord Baden-Powell escreveu um artigo pouco conhecido, provavelmente editado na revista "The Scout":
"O emblema é uma flor de lis, símbolo de paz e pureza. A história da flor de lis enquanto emblema remonta a muitos séculos atrás, senão mesmo milhares de anos. Na Índia antiga, simbolizava a vida e a ressurreição, enquanto que no Egito era um atributo do deus Horus, cerca de 2000 anos antes de Cristo.
Alguns anos atrás, enquanto era ajudante de campo no meu Regimento, descobri que alguns jovens recrutas eram pouco melhores do que rapazes meio educados.
Após alguns anos, quando comandava um esquadrão de cavalaria na Irlanda, treinava os meus homens a serem exploradores, para além dos seus deveres ordinários de combater nas fileiras.
Ensinei-os a encontrar o caminho através de territórios desconhecidos lendo e desenhando mapas e redigindo relatórios daquilo que tinham visto, cada homem por si, de noite e de dia; a atravessar rios com os cavalos, cozinhar a comida, seguir rastos e a manterem-se camuflados enquanto observavam o inimigo.
Pensei que algum mérito lhes era devido e consegui autorização do Departamento de Guerra para conceder a cada homem que se qualificasse como explorador, um emblema que o distinguisse.
Escolhi a flor de lis, que apontava o norte nas bússolas, pois, tal como o compasso, estes exploradores podiam mostrar o caminho certo para atravessar um território desconhecido.
Quando os Escoteiros começaram, anos mais tarde, usei o mesmo emblema para eles, pois, tal como nos exploradores militares, que através do desenvolvimento do seu sentido de dever e hombridade podiam prestar uma ajuda valiosa ao exército, assim os Escoteiros podiam prestar um igualmente valioso serviço ao seu país.

O actual significado que se deve ler na Flor de Lis é que aponta na direcção certa e para cima, não virando nem à esquerda nem à direita, uma vez que estes caminhos poderiam levar de novo para trás.
As estrelas nas pétalas também podem ser interpretadas como indicação de caminho a evitar, embora o seu significado mais conhecido seja o dos dois olhos do Lobinho que se abriram antes de se tornar Escoteiro, quando obteve a sua insígnia de 1ª classe ou a 2ª estrela. As três pétalas da Flor de Lis lembram ao Escoteiro os três artigos da sua Promessa.
Uma interpretação paralela diz também que as estrelas de cinco pontas correspondem aos 10 artigos da Lei do Escoteiro. O nó na corda debaixo do listel lembra ao Escoteiro a Boa Ação que deve fazer diariamente, à semelhança do nó no lenço.

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Gostaria de parabenizar a escoteira Gabriela Rosa, do GEVV, por ter conquistado o tão almejado distintivo de Lis de Ouro. O mais alto grau de instrução dentro do ramo escoteiro só é destinado aos que se destacam por possuírem um verdadeiro espírito escoteiro, que pode ser traduzido por características como bondade, retidão, companheirismo, responsabilidade, senso de justiça, altruísmo e coragem entre outros. A honra foi entregue recentemente à escoteira.

Parabéns, Gabi. Você realmente mereceu chegar até este estágio. Sempre demonstrou possuir as qualidades necessárias para isso. Fico extremamente contente em saber que você foi recompensada por tanto esforço, e me sinto orgulhoso por ter tido contato com você durante esse processo. Estipule agora novas metas e alvos. Cresça. Supere-se. Não se esqueça de que existem inúmeras possibilidades, latentes, todas elas esperando por você. Parabéns, e sucesso Gabi, em todos os seus empreendimentos.

(este post é especialmente dedicado à você e a sua conquista)

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Brado do Pára-quedista


O que somos?... Amigos!
O que queremos?... Alvorada!
O que amamos?... O perigo!
O que tememos?... Nada!
Em posição!... Já!



Prece do pára-quedista


Dai-me, Senhor, o que Vos resta.
Dai-me o que nunca ninguém Vos pede.
Eu não Vos peço o repouso,
Nem a tranquilidade,
Nem a da alma, nem a do corpo.
Eu não Vos peço a riqueza,
Nem o êxito, nem mesmo a saúde.
Eu quero a incerteza e a inquietude,
Eu quero a tormenta e a luta...
E concedei-mas, Senhor,
Definitivamente
Que eu tenha a certeza de as ter para sempre,
Porque não terei sempre a coragem
De Vo-las pedir.
Dai-me, Senhor, o que Vos resta.
Dai-me o que os outros não querem.
Mas dai-me também a coragem
E a força e a fé...


(Oração encontrada no corpo do Aspirante pára-quedista Zirnheld das Forças Francesas livres, morto em combate em 1942 no Norte de África.)
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Os mandamentos do Pára-Quedista

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1º O Pára-quedista é um soldado de elite. Procura o combate e treina-se para suportar toda a dureza. Para ele a luta é a plena manifestação de si próprio.
2º O Pára-quedista cultiva a verdadeira camaradagem. Só com a ajuda dos seus Camaradas consegue vencer, e é junto deles, e por eles, que morre.
3º O Pára-quedista sabe o que diz e não fala demasiado. A indiscrição causa, normalmente, a morte.
4º O Pára-quedista é calmo, prudente, forte e resoluto. O seu valor e entusiasmo dão-lhe o espírito ofensivo que o arrastará no combate.
5º O Pára-quedista sabe que as munições constituem o que de mais precioso tem frente ao inimigo. Os que atiram inutilmente, só para se tranquilizarem, nada valem, são fracos e não merecem o nome de Pára-quedistas.
6º O Pára-quedista não se rende. Vencer ou morrer constitui para ele ponto de honra.
7º O Pára-quedista sabe que só triunfará quando as suas armas estiverem em bom estado. Por isso, obedece ao lema: "Primeiro cuidar das armas, só depois dele próprio".
8º O Pára-quedista conhece a missão e a finalidade de todas as suas operações. Se o seu comandante for morto, poderá, ele sozinho, cumprir a sua missão.
9º O Pára-quedista combate o inimigo com lealdade e nobreza. Mas não tem piedade dos que, não ousando lutar do mesmo modo, se dissimulam no anonimato.
10º O Pára-quedista tem os olhos bem abertos e sabe utilizar ao máximo todos os seus recursos. Ágil como a gazela, duro como o aço, quando necessário, actua no limite das suas capacidades. Nada há que lhe seja impossível.

Robinson Crusoé VII

“Em verdade, jamais temos perfeita consciência de nossa situação, antes que circunstâncias contrárias no-la revelem.”
Robinson Crusoé de Daniel Defoe

Escolhas

"A vida humana é um mecanismo de escolha, preferência e adiamento. Qualquer escolha é também uma exclusão."
Julián Marías

sábado, fevereiro 11, 2006

Filosofia

"Viver sem filosofia é como ter os olhos fechados sem nunca haver feito um esforço para tentar abrí-los".
René Descartes

Escolha uma direção

"Não existe vento favorável para aquele que não sabe para onde vai."
Arthur Schopenhauer

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Voe alto

"Vê mais longe a gaivota que voa mais alto."
Richard Bach
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Esqueça os limites

"Valorize suas limitações e por certo, não se livrará delas."
Ilusões, Richard Bach

domingo, fevereiro 05, 2006

Sempre em rumo à vitória

"Todos os homens têm medo, mas o bravo repele o seu medo e avança, por vezes rumo à morte, mas sempre rumo à vitória."
Lema da Guarda do Rei na antiga Grécia

Meia vida

"Comparados com o que devíamos ser, estamos apenas meio acordados. Usamos apenas uma pequena parte de nossas reservas física e mental. Ou, dizendo isto em palavras mais claras, o indivíduo humano vive dentro dos seus limites. Possui poderes de várias espécies que, habitualmente, deixa de usar."
William James