segunda-feira, fevereiro 25, 2019

Lua


"Ó lua... inconstante e temerosa...
Vagando pela noite, atrás de ser inexistente,
Atrás de um amante incauto e perdido,
Ilumina nossas almas e nos livra de nossas angústias.
Encobre com seu vasto manto negro, encobre cicatrizes e mazelas de meu pranto inacabado.
A alma que chora por não conhecer a verdade.
O sangue quente escorre pelas feridas, e tinge as águas do rio que reflete seus raios.
Ó lua, viajante solitária...
Mostra-me o que meus olhos não conseguem ver no esplendor do dia.
Ilumina minha alma com o fulgor de teus raios prateados, e guia-me pelas veredas dos valentes.
Ilumina minh'alma e fá-la resplandecente."

Andrey Negro Andrade